Depois de tomar uma impressionante quantidade de prêmios com “O Filho Eterno”, Cristovão Tezza se tornou uma das maiores referências contemporâneas na literatura brasileira. É Normal Constatar Atração Por Novas Pessoas Mesmo Estando Comprometido foi o ponto de partida para a nova história? É sempre um mistério afim de mim de onde vem uma história. Comecei a publicar alguns rabiscos iniciais de “O Professor” há uns quatro anos, despretensiosamente, e depois pensei que dava um agradável romance. O escritor é a toda a hora muito inseguro, é alguém que não entende muito bem o que faz e um livro é a todo o momento um tiro no escuro.
Eu entendo uma coisa e no livro sai outra. Digitar é um recurso duvidoso e misterioso. O mais significativo para mim é a como a história discussão com o leitor. “O Filho Eterno”, tendo como exemplo, é um livro que eu tinha uma baixa perspectiva, contudo se tornou um sucesso. Tua experiência com o universo acadêmico foi um impulso?
Definitivamente me deu o instrumento pra publicar, porque a história se constrói em um mundo que conheço bem, entretanto isto não isto é que possa ser auto biográfica. Trata-se de uma história de ficção, que tem como pano de fundo a faculdade e teu crescimento como organização a partir dos anos 1960. O livro acompanha essa trajetória da história brasileira em forma de flashes.
Depois que recebeu os prêmios pelo “O Filho Eterno”, você alegou que queria viver de literatura. Conseguiu realizar esse projeto? Comecei a doar aula aos trinta e quatro anos, todavia meu propósito sempre foi ser escritor. O colégio acabou sendo um refúgio pra que eu conseguisse A dificuldade Das Probabilidades De Ano Novo . Não estava lá me escondendo, contudo minha procura acadêmica teve um ponto desfecho após a minha tese. Simpatias Para Dominar Um Homem Casado , realizei aos sessenta anos, o sonho que tinha aos 17. No momento em que escrevi “O Filho Eterno” era uma história sobre isto memória, um livro intuitivo. Hoje é a obra que me deu o empurrão para variar de vida. É menos difícil viver de literatura hoje?
Incomparavelmente mais fácil. Até os anos 2000, o escritor não tinha oportunidade nenhuma. Hoje, é possível por uma série de fatores, como a distribuição da internet, o barateamento da produção, o acrescento do número de leitores e mais editoras. Vivemos em tempos em que as editoras estrangeiras chegam ao Brasil, isso não era comum. A todo o momento falo que sobrevivo como um camelô literário, de palestra em palestra. O que mudou na sua rotina?
Eu escrevo no mesmo ritmo de a todo o momento, tenho uma média de lançamentos de dois em dois anos. A gente vai ficando velho e dormindo menos, então aproveito pra publicar de manhã até a hora do almoço. O que não mudou é o esquema, sou muito metódico com tempo e a todo o momento serviço de segunda a sexta, produzindo uma página e meia por dia. Hoje você testa outras linguagens e modelos?
No momento em que escrevo, não penso como um teórico, sim como um químico que testa uma nova fórmula literária, vou explorando formatos na linguagem que o livro anterior não tinha. De imediato trabalhei bastante com a linguagem de realismo reflexivo, em 2004, com “O Fotógrafo” experimentei uma fórmula extremamente intimista. Porém, o amadurecimento das minhas estruturas sintáticas veio com “O Filho Eterno”.
“O Professor” é uma sinopse do meu espiar a respeito do mundo. A velhice necessita servir de alguma coisa e acho que é pra olhar um observar mais complicado. A capacidade que o tempo passa, a gente tem dificuldade pra simplificar as coisas. Os livros “O Filho Eterno” e “Juliano Pavollini”, de Cristovão Tezza, passarão da literatura cinema no próximo ano. Com direitos comprados na RT Features, do produtor Rodrigo Teixeira, “O Filho Eterno” começa a ser filmado ainda este ano com Paulo Machline pela direção.